Apagada da memória coletiva brasileira, Jacira Martins da Silveira foi uma das mulheres mais importantes do cinema do nosso país: foi graças à ela que tivemos o primeiro filme escrito, produzido, dirigido e atuado por uma mulher no Brasil.
Nascida na cidadezinha de Amparo, em São Paulo, no dia 27 de junho de 1904, como comprova-se em sua certidão de casamento*, ela é a última de sete filhos de um casal interiorano. Segundo a edição de 1931 do CineArte, no entanto, ela é dita como órfã, que foi à São Paulo Capital para realizar seu sonho de se tornar uma diretora de cinema e de dividir sua vida com alguém, neste caso o rico fazendeiro César Melani, que veio a falecer em 10 de maio de 1935.
Cleo de Verberena, a primeira diretora mulher do cinema brasileiro Divulgação |
O pai de César Melani, Angelo Beniamino Serafino Melani era um imigrante nascido na Itália, em 9 de abril de 1869 (alguns dizem 1853), que se mudou para a cidade de Franca, no interior de São Paulo. Ele chegou ao país em 7 de agosto de 1897, aos 24 anos de idade com sua mãe e outra irmã. Todos se reuniram e foram para Franca, cidade no interior na qual Angelo conseguiu obter uma vasta propriedade, formando inclusive a Organização da Confederação das Associações de Proprietários de Imóveis de São Paulo, com outros colegas. Casou-se com Amabile Facci, uma italiana também imigrante, e os dois juntos tiveram 10 filhos, entre eles César, o primogênito, em 28 de maio de 1903. Ele partiu para São Paulo, mais velho, para cursar medicina e ter o tão cobiçado diploma! Depois, passou a trabalhar em um banco.
Já a história de nossa primeira cineasta, Jacira Martins da Silveira é um pouco mais complicada - além da data de nascimento ter uma divergência (com seu documento de 1962 afirmando ser a data de 27 de junho de 1909), no qual já foi comprovado por sua certidão de casamento que foi em 1904*- sua afirmação de ser órfã é um tanto curiosa. De acordo com registros, ela é a mais nova entre nove irmãos. Seu pai, José Martins Ribeiro Junior, nasceu em 1848 em Coimbra, em Portugal e faleceu em 1923 enquanto sua mãe Júlia Pereira da Silveira era de Amparo, no interior de São Paulo, mesmo, e os dois se casaram em 1885. Se a data de 1909 fosse a correta (o que não é), sua mãe teria 42 anos de idade quando dera à luz Jacira!
Depois dessa contradição, os relatos parecem bater - com 15 anos de idade ela foi para a capital de São Paulo para complementar sua educação e, é claro, conseguir a chance de se casar bem. Aprendeu a bordar, a costurar, a tocar piano, enfim, o que todas as mulheres da época precisavam fazer para casarem com um partidão. Jacira conheceu César em uma festa e de acordo com a entrevista do filho deles, César Augusto, foi o amor pelo cinema que os uniu, com Melani trabalhando nos bastidores do cinema desde 1919. O assunto em comum deve ter ajudado muito!
Jacira (Cléo) e seu amado Cesar (Laes) |
Os dois logo se casaram e uma câmera que foi dada de presente para o casal na cerimônia, que ficou mais parecendo como destino. Infelizmente, os dois não tinham dinheiro para entrar nessa aventura, isso é, até que César ganhou um baita de um dinheiro. As fontes divergem, mais uma vez. De acordo com a entrevista do filho deles, Jacira e César conseguiram o dinheiro necessário quando ele ganhou a herança polpuda de seu pai. Já, através de pesquisa, descobri que em 1925, no mesmo ano em que o jovem garoto nasceu, César Pai ganhou mais de 22 milhões de réis, na época, era um baita de um dinheiro, com César privilegiado pela falência de Eugenio Barbato, possivelmente seu patrão na época.
De qualquer forma, o que interessa é que César conseguiu o dinheiro e ambos combinaram de criar um pseudônimo para o mundo do cinema. Foi assim que Jacira Martins da Silveira se transformou em Cléo de Verberena (antes de passar por nomes como Jara Mar e Cléo de Lucena) e César Melani em Laes Mac Reni (um anagrama de seu nome verdadeiro). Importaram equipamentos de última linha de Paris, na França e compraram um imóvel na Praça da Sé, nº 46, conforme conta o livro Feminino e plural: Mulheres no cinema brasileiro por Karla Holanda de Araújo, Marina Cavalcanti Tedesco e depois se mudaram para Perdizes, na Rua Tupi, no final dos anos 20, transformando-o na famosa Épica Films, a produtora para realizar o sonho de ambos no cinema.
De qualquer forma, o que interessa é que César conseguiu o dinheiro e ambos combinaram de criar um pseudônimo para o mundo do cinema. Foi assim que Jacira Martins da Silveira se transformou em Cléo de Verberena (antes de passar por nomes como Jara Mar e Cléo de Lucena) e César Melani em Laes Mac Reni (um anagrama de seu nome verdadeiro). Importaram equipamentos de última linha de Paris, na França e compraram um imóvel na Praça da Sé, nº 46, conforme conta o livro Feminino e plural: Mulheres no cinema brasileiro por Karla Holanda de Araújo, Marina Cavalcanti Tedesco e depois se mudaram para Perdizes, na Rua Tupi, no final dos anos 20, transformando-o na famosa Épica Films, a produtora para realizar o sonho de ambos no cinema.
Em entrevista com a revista Cinearte em 1930, ela revelou que Greta Garbo era sua atriz americana favorita, mas que tinha esperanças de ver o cinema brasileiro ser "tão imenso quanto nos Estados Unidos". Seus diretores de cinema favoritos eram Von Stroheim, que dirigiu A Viúva Alegre (The Merry Widow, 1925), e Fred Niblo, diretor de filmes como Ben-Hur (1925), A Marca do Zorro (Zorro's Mask, 1920) e Sangue e Areia (Blood and Sand, 1922). Sua atriz brasileira favorita, afinal, era Carmen Santos, que depois faria jus à essa predileção, tornando-se também atriz e diretora nos anos 40.
Na matéria de filmes gostava particularmente de Sangue Mineiro (1929), dirigido por Humberto Mauro e Barro Humano (1929) do cineasta Adhemar Gonzaga, considerando-os os diretores mais notáveis do cinema brasileiro. O seu crush cinematográfico era o galã Paulo Morano - que parecia com seu marido, César.
Segundo a revista Cinearte, em 1931, Cleo tinha duas manias bem características: era muito vaidosa, adorava andar sempre chique e tinha mania de levar, consigo, uma camélia perfumada e colorida no vestido. Ademais, amava colecionar retratos de artistas do cinema.
Na matéria de filmes gostava particularmente de Sangue Mineiro (1929), dirigido por Humberto Mauro e Barro Humano (1929) do cineasta Adhemar Gonzaga, considerando-os os diretores mais notáveis do cinema brasileiro. O seu crush cinematográfico era o galã Paulo Morano - que parecia com seu marido, César.
Segundo a revista Cinearte, em 1931, Cleo tinha duas manias bem características: era muito vaidosa, adorava andar sempre chique e tinha mania de levar, consigo, uma camélia perfumada e colorida no vestido. Ademais, amava colecionar retratos de artistas do cinema.
Carmen e Cleo juntinhas |
Dirigindo Cleo é de uma exigência raríssima. E a vi em ação. É muito dedicada no seu trabalho. Dirige com segurança e firmeza. Muda a câmera constantemente de posição, procura, sempre o ângulo mais propício e fotogênico. Escolhe as maneiras bonitas de fotografar. E com ela os operadores tem muito a se cansar...Não lhe dá tréguas. Tem medo, sempre, que as cenas não saiam perfeitas. As refaz mais de uma vez. É caprichosa e dedicada e quer que o público se admire com o seu trabalho, porque trabalha para o público e o quer sempre satisfeito.Graças às revistas da época, temos a história toda do filme mudo O Mistério do Dominó Preto (1931), um ótimo filme de mistério, à nossa disposição. A sinopse do filme é a seguinte: a nossa cineasta Cléo de Verberena, interpreta uma moça chamada Cleo, de alta sociedade casada com o Comendador Fernando, vivido por Emilio Dumas, que sempre vive um caso de amor com homens diferentes para seu bel-prazer. Um de seus ex-amantes, Virgilio, vivido por Laes Mac Reni, seu marido na vida real, a encontra na rua quando foi envenenada, dizendo-lhe que morreu por causa de um bilhete e de um dominó preto. Assustado, Virgilio pede ajuda de seu amigo Marcos e os dois vão atrás do mistério, que parece se relacionar ao amante atual de Cleo, o tenente Renato (Rodolpho Mayer) que está noivo. No fim, descobre-se que foi o irmão mais velho da noiva de Renato que matou Cleo envenenada, porque a via como empecilho para a felicidade de sua tão querida irmã.
Aquiles Tartari participou do filme como diretor de fotografia, além de Antonio Medeiros na câmera e Carmo Nacaratto orientando sobre cada cena.
Fotos de stills do filme O Mistério do Dominó Preto com Cléo e Laes Divulgação
O único problema era achar investidores dispostos a exibir o filme no circuito de cinema brasileiro. Embora o nicho do cinema seja fechado, inúmeros atores, inclusive famosos, se dispuseram a trabalhar com Cléo e Laís, porque a abertura de um estúdio era sinônimo de comemoração e de muita curiosidade. Infelizmente, nem Cléo e nem Laes sabiam como administrar um estúdio. As despesas estavam se acumulando e apesar de o filme O Mistério do Dominó Preto (1931), ter tido sua estreia no famoso cinema ParaTodos, o dinheiro não estava entrando e o casal teve que vender joias e algumas propriedades para tentar compensar o rombo. Cleo participou de sua primeira peça teatral, com o grupo de teatro Via Láctea, chamado Sorrisos de Mulher, em setembro de 1931, e muitos elogiaram a performance da atriz, que continuou a atuar com o grupo na peça Setas de Um Cupido.
Mesmo assim, eles começaram a lucrar um pouco com a alcunha de primeira cineasta mulher da Cléo de Verberena, criando revistas com ela atuando, as famosas fotonovelas. Com as despesas aumentando e o investimento não cobrindo as despesas, Laes começou a ficar cada vez mais desgostoso com a empresa, que agora dependia de Cléo para sobreviver. Ela logo conseguiu um papel no filme do diretor Plinio Ferraz chamado A Canção da Felicidade, em 1931. O filme mudou de nome e passou-se a chamar Canção do Destino - erroneamente, muitos diziam que ela produziria ou dirigiria o filme, mas na verdade, ela seria a estrela.
Cléo também tinha planejado fazer seu primeiro filme falado, o intitulado Melodia da Saudade, com Laes como protagonista, mas acabou não se concretizando.
Cinema e música são as minhas adorações! - Cleo, entrevista para a Cinearte em 1931.
Mesmo assim, eles começaram a lucrar um pouco com a alcunha de primeira cineasta mulher da Cléo de Verberena, criando revistas com ela atuando, as famosas fotonovelas. Com as despesas aumentando e o investimento não cobrindo as despesas, Laes começou a ficar cada vez mais desgostoso com a empresa, que agora dependia de Cléo para sobreviver. Ela logo conseguiu um papel no filme do diretor Plinio Ferraz chamado A Canção da Felicidade, em 1931. O filme mudou de nome e passou-se a chamar Canção do Destino - erroneamente, muitos diziam que ela produziria ou dirigiria o filme, mas na verdade, ela seria a estrela.
Cléo também tinha planejado fazer seu primeiro filme falado, o intitulado Melodia da Saudade, com Laes como protagonista, mas acabou não se concretizando.
Cleo de Verberena discutindo o roteiro do filme ao lado de Laes e seu filho César e com sua co-estrela |
O filme Canção do Destino (1931), que começou a ser gravado no mês de maio de 1931, no entanto, nunca foi concluído. No ano seguinte, em março de 1932, ela resolveu se mudar para o Rio de Janeiro, animada com a possibilidade de conseguir divulgar o filme O Mistério do Dominó Preto na cidade, mudando-se para lá com o filho. Seu marido, Laes, pelo que se sabe, ficou para trás para participar da Revolução Constitucionalista de 1932. Aqui os relatos se divergem: em entrevista, César filho revela que seu pai morreu logo depois da volta da batalha, Rodolfo Melani, seu neto, com quem eu falei, me confirmou a história. No entanto, existe outra versão, a de que possivelmente Laes tenha morrido no Hospício de Juqueri, completamente louco, em 1935 aos 31 anos de idade.
Novas informações que achei em jornais, no entanto, confirmam que César Melani morreu no dia 10 de maio de 1935 em Franca, São Paulo, participando da Revolução Constitucionalista. *
Novas informações que achei em jornais, no entanto, confirmam que César Melani morreu no dia 10 de maio de 1935 em Franca, São Paulo, participando da Revolução Constitucionalista. *
Nesse ínterim Cléo de Verberena, que começou a assinar apenas como Cléo Verberena, apareceria no filme Onde a Terra Acaba, do estúdio Cinédia, formado por Ademar Gonzaga, no Rio de Janeiro. Carmen Santos, em foto acima, colaboraria com Cléo no filme, do qual era estrela e produtora, mas de acordo com o jornal Radical do Rio de Janeiro de 1932, ela participou do filme como produtora e não se sabe se ela teve um papel na trama.
Cleo em tour pelo estúdio do Cinedia Divulgação
Cléo Verberena também assinou o roteiro do filme Casa de Cabloco (1931), mas depois disso não participou de mais nada no cinema. Seu marido morreu em 1935, ela vendeu a empresa e nunca mais se envolveu no mundo do cinema, tornando o Rio de Janeiro sua moradia definitiva. Foi lá, aliás, que ela conheceu o cônsul chileno Francisco Landestoy Saint-Jean, nascido em 31 de dezembro de 1898, mas isso apenas vários anos depois, casando-se com ele em 28 de agosto de 1946 (embora em 1944 ele já conste como casado em documentos oficiais)*. F morar em inúmeros países, tanto no Chile quanto na Inglaterra.
Cléo Verberena adotou o nome Jacira Silveira Landestoy, depois de casada, mas o casamento veio à um fim prematuro em 23 de maio de 1953 com o falecimento de Francisco, quando ele teve um ataque (provavelmente ataque cardíaco) na frente da embaixada do Chile no Brasil. O socorro foi chamado, mas ele morreu antes de ser atendido.
Cléo Verberena, ou melhor, Jacira Martins da Silveira nunca mais se casou, estabeleceu residência definitiva em São Paulo na Rua Arabé, 81 com seu filho César, que se casou, tornou-se advogado e teve dois filhos. Infelizmente César Augusto Melani faleceu em 2012, antes que eu tivesse a chance de conversar com ele. Ele sim poderia cobrir alguns dos buracos que se encontraram na minha pesquisa sobre essa grande mulher.
Francisco Landestoy Saint-Jean, segundo marido de Cleo e Laes Reni, seu primeiro |
Jacira Martins da Silveira morreu aos 68 anos de idade, em São Paulo, em 6 de outubro de 1972. Seus feitos, no entanto, ficaram esquecidos por muito tempo, mas até existe um site chamado Verberenas, em sua homenagem, e inúmeras pessoas que me contataram, por causa do meu primeiro blog A Lentretista, no qual fiz uma matéria sobre Cléo, que queriam saber mais sobre essa maravilhosa cineasta.
Divulgação/Montagem |
As poucas entrevistas que fez, incluindo para a revista Cinearte, mostravam à toda hora seus atributos femininos, focando em sua maquiagem, em seu corpo esbelto e em seu sorriso fácil, apesar de um pouco de tristeza nos olhos. Graças à renascença feminista, principalmente no cinema, podemos focar em figuras sensacionais de pioneirismo, como Cléo de Verberena, que foi amontoada pelo tempo, mas nunca esquecida pela sua contribuição incrível ao cinema feminista e ao brasileiro.
*Correção (21/11/2017) Uma versão anterior do artigo lia-se que a "Cinemateca mantém uma cópia do filme O Mistério do Dominó Preto em seu acervo, mas já entrei em contato com eles e não disponibilizam para acesso ao público."
* Correção (30/05/2018) A versão posterior a de cima lia-se: "desapareceu durante um incêndio e nunca mais foi encontrado."
Olá
ResponderExcluirMeu nome é Reginaldo, moro na cidade onde nasceu a Cleo. Que artigo maravilhoso. Há tempos busco mais informações sobre ela e este é sensacional.
Sou um dos principais organizadores de um evento de fotografia, chamado Amparo me Foco, em 2018 estaremos em nossa 3º edição e gostaria muito e conseguir o filme dela produzido...bem é isso. PARABÈNS pelo texto
Olá, Reginaldo! Muito obrigada pelo elogio! Fico muito feliz que você tenha gostado do artigo! E parabéns pelo seu trabalho, deve ser muito bom ter nascido na mesma cidade da Cleo, ou melhor, da Jacira!
ExcluirEu também queria muito conseguir ter uma cópia para ver o filme, mas entrei em contato com a Cinemateca e eles não liberam o filme para o público, pelo menos é o que me disseram. Se você tiver alguma sorte em conseguir o filme, ou precisar de ajuda, avise! O trabalho dessa pioneira merece e muito ser divulgado! Tudo de bom e volte sempre :)
Olá Gabriella
ExcluirGrato pelo retorno e desculpe não escrever antes, pois estou numa correria danada do dia a dia.
Você tem um contato telefone ? Queria poder explicar alguns detalhes do nosso trabalho aqui em AMPARO. Este ano já fizemos uma pequena menção à Cleo em nossa revista do evento. Para 2018 queremos falar mais sobre ela e gostaria muito da sua autorização nesse texto maravilhoso.
Segue abaixo link da nossa revista para conhecer um pouco mais sobre minha cidade e o evento de fotografia.
REVISTA: https://issuu.com/amparoemfoco/docs/revista
SITE: https://www.amparoemfoco.com.br/
Abraço
Reginaldo Leme
ahhh
Excluirsobre o filme dela, vamos fazer pedido à cinemateca via Cine Foto Clube aqui de Amparo. Fundado em agosto de 1952, tendo o grande fotojornalista Sérgio Jorge como presidente, talvez a gente consiga algo...Te falo se conseguimos ou não.
Abraço
Olá, Reginaldo, espero que vocês consigam, como a gente já tinha falado. Quando me informei na cinemateca, me disseram que o filme ainda estava em formato de rolo antigo!
ExcluirPor favor, me mantenham atualizada! Muito obrigada, abraços e parabéns pelo o trabalho de vocês e da revista!
Olá Gabriela,
ResponderExcluirParabéns pelo seu artigo! É muito raro ver um artigo sobre Cléo Verbenna, e é uma pena que nossa memória seja tão pouco abordada em blogs, sites e canais de youtube da vida. Sobre o filme, eles não liberaram, pois este filme na verdade está desaparecido, provavelmente foi engolido em um dos incêndios que consumiram grande parte do nosso primeiro cinema. Espero que você escreva mais sobre o nosso primeiro cinema!
Abs,
Ale M
Olá, Ale, tudo bom? Fico muito feliz que você tenha gostado da minha matéria! A vida da Cleo sempre me fascinou, desde que a descobri em um rodapé em um livro de história sobre mulheres. É uma pena que não se saiba mais sobre a vida dela e fiz o que pude para completar umas lacunas.
ExcluirSobre o filme, quando entrei em contato com a Cinemateca me disseram que o filme ainda estava em formato de rolo de película e não pode ser visto por outras mídias. Pelo menos foi o que me disseram! haha
E pode deixar que eu pretendo escrever mais sobre o primeiro cinema, especialmente o brasileiro. Acho muito importante trazer esse olhar e fico muito feliz que você tenha gostado!
Fique à vontade para voltar sempre e deixar sua opinião.
Abraços,
Gabriella Baliego
Olá Gabriella,
ResponderExcluirTrabalho lá. Sei exatamente quem te passou a informação, e ela se equivocou. Esse filme não existe já faz muito tempo, sei que existem algumas fotos: http://www.bcc.org.br/fotos/filtro?field_xmp_headline_value=o+misterio+do+domino+preto&field_xmp_creator_value=&field_xmp_scene_value=&field_xmp_ciurlwork_value=&field_xmp_ciemailwork_value=&field_xmp_location_value=&field_xmp_description_value=&title=
Ale
Olá, Ale, muito obrigada pela informação! Ah, que pena que realmente a gravação se perdeu no fogo! Tive esperança que ainda existisse o filme! Obrigada por me dar a informação certa e sim, já tinha visto essas fotos maravilhosas!
ExcluirAgradeço pela informação e vou corrigir no meu texto, dando os créditos, claro!
Obrigada,
Abraços!