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Um papo com Agles Steib

 O home office me tornou uma noveleira de carteirinha! A última novela que havia assistido foi em 2007, quando odiei o final de  'Pé na Jaca', da TV Globo, e prometi que nunca mais veria outro folhetim. Chega 2020 e, com ela, a pandemia da Covid-19. Trabalhando de casa, me rendi ao canal Viva e todas as suas séries e novelas. 

Em 2023, ainda no esquema home office, peguei a reprise de 'Senhora do Destino' e comecei a seguir Agles Steib no Instagram. Assim, surgiu a oportunidade de conversar com ele, que interpretou Maikel Jackson das Neves, filho de Rita de Cássia - grande papel de Adriane Lessa - na novela. Aos 40 anos de idade, nascido em 9 de agosto de 1983, o ator está cada vez mais focado em voltar com tudo para as telinhas, buscando papeis desafiadores. 

Conversamos por vídeo e pude perceber como ele estava feliz de falar sobre seus projetos. Morando atualmente no Rio de Janeiro, onde nasceu, Agles vive uma renascença em sua carreira. Participando da série 'Use Sua Voz', da HBO Max como advogado, ele compartilha alguns vídeos de bastidores em seu Instagram, extremamente orgulhoso e aproveitando para divulgar todo o seu talento. 

Agles Steib                                                 Reprodução/Arquivo Pessoal

Agles Steib é seu nome artístico - o sobrenome é em homenagem à um de seus padrastos, que o ajudou financeiramente: "Ele ajudou a minha mãe quando eu era pequeno. Morei na Suíça aos 12 anos de idade, então ele foi um camarada que ajudou muito a minha família e sou muito grato. Por isso coloquei em homenagem a ele". O nome verdadeiro de Agles, uma junção do nome do pai dele e da mãe, é Agles Barbosa Barros. 

A carreira do artista começou, inclusive, através da mãe, Leonete Carol, que trabalhava como maquiadora na extinta TV Manchete. O pai dele era da área militar. Depois, Leonete migrou como freelancer para a TV Globo: "Ela me incentivou desde pequeno, eu a acompanhava nas festas artísticas e isso foi me inspirando. Eu resolvi estudar, meter a cara nos estudos e hoje em dia, graças a Deus, sou essa pessoa guerreira e trabalhadora. Que valoriza a carreira e desde pequeno eu me inspiro em artistas como Charlie Chaplin, Grande Otelo, Oscarito". Agles é tão fã de Chaplin que, em 2004, escreveu um curta metragem chamado 'Chaplin Brasileiro', que contou com a presença de Stepan Nercessian e o filho, Pedro. 

A carreira de Agles iniciou-se como comediante, disputando alguns festivais e investindo em um tipo de humor "mais escrachado e corporal". O ator, atualmente, visa a direção, para produzir as próprias ideias e seus trabalhos: "Ganhei o prêmio de Melhor Direção, fui premiado com Raticidas, eu satirizei com mensagem de paz, mas era uma comédia. Tive o Ireneu de 'Sai da Porta Deolinda'. Eu vim do mundo clown, dos espetáculos". 

Agles em 'Sai da Porta Deolinda' 

Além de atuar nas quatro esferas da atuação: cinema, teatro, televisão e publicidade, Agles também se aventurou na dublagem e pensa em voltar para essa área no futuro. "Tenho vontade de fazer dublagem, adoro um desenho animado, acho que futuramente...a dublagem é difícil porque exige que o ator leia muito, tem que ler, com o tempo, seguir tudo certinho. Tem a coisa da expressão labial, mas eu almejo sim, tudo que leva a arte, a interpretação eu quero fazer". 

Em 2017, Agles criou a 'Steib Produções', na qual produziu diversos tipos de filmes, curtas e esquetes, porém ele enfrentou problemas com a chegada da pandemia da Covid-19: "Eu tive uma queda na pandemia com a produtora. Fiquei ruim financeiramente, fiquei sem trabalho, sem dinheiro, mas graças a Deus hoje tem dois meses que eu atualizei, estamos voltando. Vamos voltar a fazer curta metragens. Deus me devolveu a produtora e estamos planejando novos caminhos". O artista aproveitou para me contar sobre o seu futuro filme 'Magarça', que fala sobre os centros de recuperação no Rio de Janeiro. 

"É um documentário, estou roteirizando ainda. Ganhamos prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Ator com um média metragem chamado 'Cidade Refúgio', um filme que eu tenho diversas parcerias. Magarça é uma continuação, mostrando a obra dos missionários que combatem a marginalidade espiritualmente, sem violência", afirmou Agles - que se preocupa com o viés social em todos os seus projetos: "Eu vou legendar, vai para festivais". 


Cristão, Agles também faz esquetes voltadas para esse público, porém acredita que a arte deve ser universal: "Arte é arte, não misturo a religião com a minha obra. (...) Eu acho que sou um camarada que o ser humano não tem o poder de querer consertar as pessoas, só Deus conserta as feridas da alma. Acho que a violência deve ser combatida com amor, não violência com violência". 

Confortável em nosso bate-papo, aproveitei para perguntar sobre a passagem dele pela Bolívia. Em 2021, ele foi para lá e ficou quase um ano, em busca de novas oportunidades: "Acabei indo pra lá, tentei algumas coisas, fiz testes de produção e trabalhei com restaurante, a grande verdade é que fui tentar algo fora. Eu tinha alguns familiares perto do Acre e fui pra lá, queria conhecer Peru, fiquei por um ano, mas não deu nada certo. Nada como eu esperava. Para viajar você precisa ir calçado, não é chegar só". 

Pergunto se ele conseguiu algum teste e ele confirma que sim, mas nada que vingou. Em entrevista para a revista Quem, no ano passado, Agles dividiu momentos tensos que passou no país: "Fui comprar um refrigerante para o Ano Novo e já tinha passado da hora que o comércio fecha por lá. O taxista viu que eu não falava muito bem espanhol e me indicou um mercadinho, falou: 'ali vende tudo'. Chegando lá, tinham mais de 20 pessoas que começaram a passar a mão em mim, e era um assalto. Levaram meu celular, minha carteira, tudo. Lá é um país perigoso, sem falar que ainda tem desaparecimento de pessoas para o tráfico de órgãos". O dinheiro que ele conseguia lá mal dava para sustentar as filhas dele Mariana, de 17 anos, e Maria Luiza de 6. 

Em 2022, ele tentou voltar para a Bolívia novamente e ficou cinco dias incomunicável - o que gerou diversas manchetes no Brasil. O ator voltou são e salvo para casa e tirou, dessa experiência, ainda mais fôlego para continuar com sua arte no nosso país. 
  
Mas estamos nos adiantando, afinal o começo da carreira de Agles é essencial. Ele participou de 'Linha Direta' e essas esquetes foram os primeiros papeis dele na TV Globo. O artista é bastante grato a produtora Malu Fontenelle, que ainda o chama para diversos trabalhos: "Era a escola de atores da TV Globo. A emissora tinha a Oficina da Globo, de atores que iria lançar. Mas só tinha os camaradas de olhos azuis e nunca fiz parte disso. Então eu fazia coisas mais no estilo Linha Direta, eu fiz 20, e foi ali que comecei a exercer e me deu segurança. O Fred Mayrink foi um cara que me ajudou muito, aprendi e futuramente fiquei mais bonitinho e a Globo me colocou para fazer um galã negro em Tecendo o Saber e como Maikel na 'Senhora do Destino'". 

Agles foi bastante solícito em nosso bate-papo            Reprodução/Arquivo Pessoal

Agles participou três vezes de 'Malhação' - em 1995, 2007 e 2011 - e a primeira vez esteve presente como elenco de apoio, depois como personagem e em 2011, como um traficante de drogas. Atenta, volto à conversa sobre galãs e pergunto sobre o preconceito inerente na TV, no qual protagonistas negros são escassos, algo que Steib confirma: "Depois que fiz Maikel Jackson e me deram uma namorada, que era a Bianca Comparato, a Globo me colocou como galã no 'Tecendo o Saber', no canal Futura, fiz par com a Aline Aguiar. Mas depois que cresci na academia, eles me deram perfis mais casca grossa, rústica e comecei a fazer personagens mais macabros". 

"O negro, em si, na teledramaturgia, não foge dos biótipos dos personagens. Um parâmetro que segue a sociedade porque a sociedade é tão preconceituosa quanto isso. A teledramaturgia ainda não alcançou o universo igual dos Estados Unidos, que tem seriados negros. Ainda está fraco, tem poucos personagens para negros", continua Agles, deixando sempre claro o quanto é grato pelo seu tempo na TV Globo: "Fui muito bem aproveitado lá".


Para Agles, a separação racial é real e existe, mas isso não deveria ocorrer em um mundo ideal, em especial por ele ser cristão. Indago se ele sempre foi religioso ou se teve um 'estalo' em sua vida, ao que ele abre o coração: teve uma depressão ao se ver envolvido no sucesso artístico. 

"Eu relato até no meu documentário sobre a minha vida, eu acho que o ator, essa profissão é glamourosa e delicada também, porque envolve o psique, a alma e não é uma profissão normal. Não é só isso, a arte de atuar vai muito além, você vive outra pessoa. Eu falo para aqueles que vivem mesmo o personagem e não aqueles que usufruem como uma diversão", admite Agles, que é à favor de apoio psicológico para atores: "Os atores novos se não tiverem essa preparação, não vão entender essa metamorfose, esses altos e baixos. É uma profissão disputada e confesso que hoje sou um campeão, então quando ele perde não aceita aquilo. Fiquei muito doente e me encontrei na religião, Jesus Cristo me deu uma vontade de crescer". 

Após 'Senhora do Destino', ele entrou em uma depressão e encontrou vontade de viver graças à encontrar Jesus em sua vida. "É uma profissão delicada e que exige terapia, o que exige o sucesso e como ficar ali. Nem todo mundo fica no sucesso por muito tempo, vai e volta e o artista precisa de alguém para direcionar isso. E isso não existe na nossa carreira", volta a frisar Agles, pedindo que a obrigatoriedade de psicólogos para atores fosse destaque em nossa matéria: "Deveria ter no contrato, no de cantor e o jogador de futebol também". 

Agles em 'Senhora do Destino'

A conversa com Agles, é óbvio, logo volta para 'Senhora do Destino' e seu personagem Mikael Jackson, filho de Rita, papel de Adriana Lessa, e irmão de Lady Daiane, vivida por Jéssica Sodré. Fico curiosa e indago se, na época do sucesso da novela, um psicólogo teria o ajudado. Ele me responde sem dúvidas: "Mas na época eu fui impulsionado, fui no fervor e no calor do sucesso e não me tencionei. Mas hoje eu tencionei e tenho diversos amigos, o Wilson do Cine Chance que está me levando para o meio artístico de novo. Eu sinto, hoje, essa necessidade. Posso entrar e sair tranquilo, mas antigamente por viver diversos personagens, na minha fraqueza, aquilo vem naturalmente e não entendia. O ator às vezes começa a pirar". 

Entusiasmado com o personagem Maikel Jackson, por ser fã do músico, Agles estava focado, de todo o jeito, para que o papel fosse seu: "Eu sempre fui apaixonado e quando a produtora de elenco Elaine Macedo me chamou pro teste de elenco, eu queria muito fazer. O Mikael Jackson teve um grande sucesso e a Susana Vieira me ajudou muito. Tanto que o próprio Michael acabou me conhecendo. Foi uma homenagem". Ele disputou o papel com mais de 2 mil atores negros e, na primeira vez, errou por conta do nervosismo. No segundo teste, com a ajuda de uma coach, ele foi muito bem e ficou na final, fazendo o teste de família. 
"Todos estavam com cabelo raspado e eu estava com cabelão, estilo americano. No Projac, queria falar com o Wolf Maya, eu queria até dormir lá. Quando cheguei, eles me diziam que ele não iria falar comigo, mas o encontrei sozinho no corredor e ele falou que eu estava muito 'branco' para o personagem e eu tomei um sol e voltei no Projac, sem conseguir encontrá-lo. Lá, eu vi um rapaz negro e ele me disse que fez o teste do Mikael Jackson e encontrei uma fila imensa. Fiz meu quarto teste, estava no final da fila e foi o último a fazer. Falei com a Elaine e fiz a audição, pedi uma força para Deus e não errei nada. Chegando no final, ela me disse: 'Quem sabe os últimos não serão os primeiros?'. Foi um grande presente de Deus, mudou a minha vida".  - afirma Agles sobre Senhora do Destino. 
Agles ao lado de Adriane Lessa e Jéssica Sodré                            Reprodução

Aos 20 anos de idade quando 'Senhora do Destino' estrelou, Agles jurava que estava fazendo o maior sucesso e, para testar sua popularidade, foi na balada: "Botei a bandana, que foi algo que eu coloquei pro personagem e quando eu cheguei, ninguém me reconheceu. Passava uma semana e nada. Uma vez eu tinha uma assessora que me falou de um desfile em Caxias e pediram pra mim e Jéssica ir lá. Fui desanimado, mas quando desci do carro, o pessoal da escola começou a gritar 'Agles'. O segurança teve que nos colocar em uma salinha porque era muita gente. Eu vi ali o poder da teledramaturgia e isso me deu uma base, isso foi algo fabuloso, em especial por ser parte da segunda família negra da novela no Brasil". Todos os atores mantém uma boa relação e percebi, em nossa conversa, o quanto Agles se sentia orgulhoso desse personagem tão querido. 

A maior paixão do artista é a atuação e, é exatamente por isso, que ele valoriza todos os tipos de trabalhos. Ele, inclusive, participou do longa-metragem polêmico, 'Turistas' de 2006, dirigido por John Stockwell. O filme trata sobre um esquema que ocorre no Brasil, no qual gringos são sequestrados e seus órgãos roubados. Na ocasião da estreia, diversos atores brasileiros se arrependeram de participar. Marcos Rangel, um dos atores, chegou a descrever a experiência como "desespero".

Esse não foi o caso de Steib, que interpretou Kiko ao lado de atores como Josh Duhamel e Olivia Wilde, que explica: "Foi uma oportunidade fabulosa. Um trabalho foi chamando o outro e acredito na lei da atração. Alguns americanos vieram aqui fazer um teste e existia um brasileiro, Raul Guterres, foi uma ligação do cinema internacional e nacional. Foi através dele que vieram os Mercenários, Velozes e Furiosos e alguns disseram que o filme seria algo ruim para o Brasil. E não foi isso, o diretor até ficou chateado que eu não me manifestei à favor, mas a produtora Europa Filmes não deixou por causa desses atores porque criaria um movimento e o filme não passaria aqui". 

Agles e Melissa George no filme 'Os Turistas'                         Reprodução

"Com os Turistas, eles vieram e fizeram o teste. Milhares de atores, eu fiquei na final com Jonathan Haagensen, de Cidade de Deus. Foi um filme muito disputado e me dei bem porque estudei em uma escola americana aqui no Rio e gostaram do meu sotaque. O diretor se amarrou na minha e me chamou, o que foi um grande presente. Essa coisa da lei da atração acredito, isso é bíblico, eu atrai e consegui fazer um filme americano", contou ele, falando também de sua experiência ao atuar em outro filme americano, o Lilyhammer 3: "Foi uma maravilha, mas eu já tinha sido convidado. Foi agora, depois de mais velho". 

Pergunto sobre a experiência de participar dos 'Turistas' e Agles se anima ainda mais ao falar sobre esse momento em sua vida: "Eu viajei para Bahia, São Paulo, e o plano da minha carreira era sair do Brasil. O Raul Guterres, que lançou Rodrigo Santoro, também iria me levar pra esse lado, mas acabei não indo. Por causa da questão do Brasil, eu não pensei alto e se eu pensasse como hoje, teria feito. Talvez não era pra mim", admitiu ele, que diz já ter conhecido Rodrigo Santoro - e até atuou com ele: "O Rodrigo é muto legal, muito humilde e aprendi muito com ele. Ele tem uma carreira centrada e teve esse acompanhamento. A carreira internacional, ainda não chegamos nesse patamar. Os atores de fora ganham mais e têm um acompanhamento esplêndido, certinha". 

Apesar de tantas experiências incríveis, Agles diz que, de todos os papeis que interpretou, Mikael Jackson está em seu coração: "A lei da atração...eu escutava música do Michael Jackson desde pequeno, essas coisas clássicas. Foi algo muito bacana e tinha fãs que me chamavam de Mikael". Pai, ele admite que as filhas não querem atuar e a mais velha pensa em ser médica - porém ele frisa que não as impediria de serem artistas se, um dia, quisessem. 

Agles com a mãe e a filha mais velha             Reprodução

Papo vai, papo vem, falamos sobre oportunidades na carreira e eu faço a pergunta do momento: ele prefere o novo tipo de contrato por obra da TV Globo? Agles, que saiu da emissora em 2009, garante: "Prefiro por obra porque, o meio de comunicação está tão grande, existem outros canais. Com a vinda da Netflix, de outros canais, acho legal a oportunidade para outros atores. A Globo é uma grande emissora, mas tem novas oportunidades"

Agles não está parado e já está com outros papeis engatilhados - mas pede que não sejam divulgados por enquanto. O que ele me permitiu revelar, eu descrevo a seguir: em janeiro de 2024, em data a definir, ele lançará seu primeiro livro, intitulado 'Provérbios Contemporâneos dos Sábios' com mais de 700 frases de autoria própria: "Estamos preparando a capa, falta pouco, corrigindo algumas coisas. Eu fiz uma frase que o 'sucesso é como fogos de artifício, você acende e ele estoura'". Formado em cinema pela Estácio, Agles conseguiu diversos contatos na faculdade e mantém as conexões antigas e novas, em especial na Globo que ele considera "família". 

Durante a pandemia da Covid-19, Steib trabalhou em diversas áreas e sem qualquer vergonha de admitir: em restaurantes, como vendedor de shopping - onde era reconhecido por clientes - e entregando folhetos: "No shopping era direto, no Natal, pedi para trabalhar na loja de um amigo e eles ficavam se perguntando. As pessoas julgam, mas essa profissão não dá muito dinheiro. O pessoal pensa que somos como jogadores de futebol, dá algo bacana, mas hoje eu vivo dos patrocínios. Tenho o patrocínio da academia(chamada Ellite Fitness), de uma loja de roupas, a Tiuidi, faço eventos". Ele está disponível para parcerias no Instagram @agles_steib

Agles segue em busca de novas oportunidades       Reprodução/Arquivo Pessoal

O artista também pensa em seus colegas artistas, fazendo parte do projeto 'Movie Help'"É um filme ajuda, onde eu faço um trabalho voltado à um curta metragem de cinco minutos, mais um monólogo e 12 fotos editadas. Para o ator ter um material para mostrar para os preparadores de elenco". E não para por aí: "Estou com uma associação chamada 'Foco em Artes', que é voltada para as pessoas que estão na geladeira, para que eles tenham a oportunidade de mostrarem o seu talento. O interessado vai passar pela associação e achar alguém para atuar nesse filme". 

Leviano por muitos anos com sua carreira, , como ele admite em nossa entrevista, Agles está muito mais focado e disposto a trabalhar duro para realizar suas conquistas: "Já recusei muitos papeis, mas não me arrependi". Em suas páginas oficiais, ele revive seus grandes papeis no cinema, na televisão e no teatro, divulgando todo o seu talento e potencial. 

O papo com Agles Steib me fez perceber quantos grandes atores, como ele, estão só à espreita de uma grande oportunidade. E se essa oportunidade não chega, eles fazem acontecer e vão à procura de novos meios e ideias. Agles vê, aproveita e desenvolve - e desejamos, sempre, muito sucesso! 


Agradecimentos à Agles Steib, que conversou comigo em 28 de novembro de 2023. 


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